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NCAA: Deion Sanders defende implementação de teto salarial

Equipe The Playoffs

Lendário ex-jogador e hoje treinador do Colorado Buffaloes, Sanders criticou sistema adotado na atualidade

A questão da remuneração dos jogadores da NCAA está prestes a se tornar um tema central no universo do College Football. Presente Media Day do Big 12, o técnico principal do Colorado Buffaloes, Deion Sanders, voltou a se manifestar publicamente sobre o assunto. Desta vez, ele defendeu a criação de um teto salarial no futebol universitário como forma de restaurar um certo equilíbrio competitivo entre os diferentes programas das universidades.

“Gostaria que existisse um cap space”, declarou ele, em entrevista à ESPN. “O melhor jogador recebe um valor definido, e, se você não é esse tipo de jogador, sabe que não vai receber aquilo. É isso que a NFL faz”, explicou.

Para Sanders, o modelo atual — baseado em contratos de patrocínio e remuneração via NIL (Name, Image and Likeness) — acentua as desigualdades entre as instituições.

Desde que os acordos NIL foram autorizados, em 2021, atletas universitários podem legalmente monetizar sua imagem. Em paralelo, uma decisão recente no caso House v. NCAA passou a permitir que as universidades repassem diretamente uma parte de suas receitas aos atletas, respeitando um teto estabelecido. No entanto, como ressalta a Sports Illustrated, não há qualquer limite para os valores dos contratos NIL, o que permite que algumas universidades montem classes de recrutamento com custos altíssimos. Sanders, por sua vez, não esconde a frustração com esse cenário:

“Você quase entende por que alguns times estão sempre nos playoffs. É difícil competir com uma universidade que oferece entre 25 e 30 milhões de dólares para uma única classe de calouros. É insano”, afirmou.

Ex-jogador de destaque da NFL e conhecido por suas opiniões contundentes, Sanders acredita que esse descompasso ameaça a competitividade geral do futebol americano universitário. Se as universidades mais ricas continuarem a atrair os melhores talentos por cifras milionárias, os demais programas da NCAA correm o risco de ficar para trás.

Ao propor um sistema mais regulado, Deion Sanders reacende um debate fundamental sobre o futuro do esporte universitário nos Estados Unidos em um momento de crescente profissionalização. Um debate que, ao que tudo indica, ainda está longe de chegar ao fim.

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