Jogador afirmou em live que ficou 'muito perto' de assinar com o Houston Rockets e retornar para a NBA após um ano
Depois de passar quatro temporadas no basquete europeu, Patrick Beverley finalmente conseguiu seu espaço na NBA, aos 24 anos. O ala-armador assinou com o Houston Rockets em dezembro de 2012 e já virou titular da franquia na temporada seguinte. Assim, 11 temporadas depois Beverley deixou sua marca consolidada na NBA para ir para Israel, em 2024.
No entanto, o jogador revelou, nesta terça-feira (9), que esteve próximo de voltar aos Rockets nesta offseason. Em uma live na Twitch, comentou que “estava em Houston treinando com os Rockets nas últimas duas, três semanas”. Mais do que isso, o Beverley disse que estava “muito perto” de um acordo com a franquia, mas que a falta de espaço no teto salarial foi o impeditivo.
Houston está, por pouco, abaixo da 1st apron, uma espécie de barreira salarial. Se uma equipe ultrapassar a 1st apron, sofrerá diversas punições esportivas, tais como: a impossibilidade de usar a Non-Taxpayer Mid-Level Exception (cerca de US$ 14 milhões), de receber jogadores via sign-and-trade e de agregar salários em trocas. Ou seja, perde muita flexibilidade a partir do momento em que ultrapassa a 1st apron
No caso de Beverley, os Rockets entendem que a contribuição do jogador não vai se pagar considerando as limitações do teto salarial. Em 2023-24, sua última temporada na liga, ele teve médias de 6,2 pontos, 3,3 rebotes e 2,9 assistências, além de não ser o mesmo jogador do lado defensivo da bola.
Equipe que terminou na segunda posição do Oeste durante a temporada regular em 2024-25, os Rockets vêm ainda mais fortes para a próxima.
Isso porque conseguiram Kevin Durant, abrindo mão “apenas” de Jalen Green e Dillon Brooks. O primeiro teve péssima performance nos playoffs e o segundo é um jogador limitado, com altos e baixos. Dessa forma, pegar um dos melhores pontuadores de meia quadra da história da NBA resolve muitos problemas ofensivos que esse time possuía no último ano.
Além disso, Houston trouxe de volta Fred VanVleet e Steven Adams, fundamentais para o elenco. Assinou também com Dorian Finney-Smith, Clint Capela e Josh Okogie, jogadores que se encaixam em quase qualquer elenco da NBA e que devem contribuir em bom nível.
Sem falar em Alperen Sengun, Jabari Smith, Tari Eason e Amen Thompson, jovens extremamente talentosos que devem crescer, e no técnico Ime Udoka.
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