Ao longo dos anos, grandes estrelas e craques, membros do Hall da Fama do basquete, lutaram mas acabaram a carreira sem o tÃtulo da NBA
A historia da liga é recheada de grandes craques e estrelas ao longo dos anos. Muitos deles, lutaram para chegar ao seu primeiro e único título da NBA na carreira. Outros, conseguiram múltiplas conquistas e múltiplas glórias em suas brilhantes carreiras. No entanto, a lista de jogadores e membros do Hall da Fama do Basquete que nunca venceram o troféu mais cobiçado do esporte é ampla. Por diversos motivos, seja o domínio de outra equipe, má sorte, ou simplesmente ‘estar no lugar certo, mas na hora errada’, muitos nomes lendários nunca levantaram a taça de campeão da NBA.
Portanto, o The Playoffs traz para você alguns desses grandes nomes que nunca conquistaram o Troféu Larry O’Brien. Anteriormente, nós trouxemos para você todos os times que nunca chegaram à grande glória. Agora, é a vez dos jogadores.
Lembrando que citaremos neste artigo apenas jogadores aposentados, de diversas épocas. Dessa forma, craques como James Harden, Joel Embiid, Chris Paul e Russell Westbrook, não serão citados, tendo em vista que eles ainda estão em atividade e podem se sagrar campeões futuramente.
Honras: MVP (2001), 11x All-Star, 2x MVP do All-Star Game, 7x Seleção da NBA, Rookie of the Year (1997), 4x cestinha da liga, membro do time de 75 anos da NBA.
Números na carreira: 26,7 pontos, 6,2 assistências, 3,7 rebotes, 2,2 roubos de bola em 914 partidas entre 76ers, Nuggets, Pistons e Grizzlies.
Um dos jogadores mais influentes e emblemáticos da historia da NBA, Allen Iverson fez de tudo para conquistar um título em sua carreira. No entanto, a primeira escolha geral no Draft de 1996 por muitos anos foi responsável por ‘carregar nas costas’ uma mediana equipe dos 76ers. Por fim, em sua temporada de MVP em 2000-01, ‘AI’, finalmente, chegou na grande final.
Sem um elenco de apoio bom o suficiente (Aaron McKie era a segunda opção ofensiva, enquanto um Dikembe Mutombo longe do auge comandava defensivamente), Iverson e os 76ers acabaram derrotados em cinco jogos contra os poderosos Lakers. Ainda assim, em sua única grande final da carreira, o ‘Rei do Crossover’ teve uma média superior a 35 pontos por jogo nas cinco partidas contra os Los Angeles, além de ter uma performance histórica na vitória de Philly no Jogo 1.
Honras: MVP (1993), 11x All-Star, 1x MVP do All-Star Game, 11x Seleção da NBA, Rookie of the Year (1997), 1x líder de rebotes da liga, Bicampeão Olímpico (1992, 1996), membro dos times de 50 e 75 anos da NBA.
Números na carreira: 22,1 pontos, 11,7 rebotes, 3,9 assistências em 1.073 partidas entre 76ers, Suns e Rockets.
A princípio, a ‘primeira’ das vítimas do domínio dos Bulls nos anos 90. Sempre carismático e controverso, Charles Barkley foi uma das grandes estrelas da liga por muitos anos. Extremamente forte, um reboteiro nato e excelente pontuador, ‘Chuck’ também teve muitos problemas com lesões e seu peso ao longo de sua passagem na NBA. Então, em 1993, após chegar aos Suns em troca com os Sixers, Barkley ‘proclamou’ para Michael Jordan que ele seria campeão naquele ano.
Assim, o palco estava pronto para o confronto entre Suns e Bulls na grande final da NBA. Porém, mesmo com os melhores esforços de Barkley, que realizou uma brilhante série, Phoenix sucumbiu frente a Chicago em seis jogos. Logo depois do seu tricampeonato, Jordan se aposentou pela primeira vez na carreira. Enquanto isso, o mais próximo que Barkley chegou da final novamente foi em 1997, no ‘super time’ dos Rockets que perdeu para o Utah Jazz nas finais da Conferência Oeste.
Honras: 11x All-Star, 1x MVP do All-Star Game, 10x Seleção da NBA, Rookie of the Year (1959), 4x cestinha da liga, membro dos times de 35, 50 e 75 anos da NBA.
Números na carreira: 27,4 pontos, 13,5 rebotes, 4,3 assistências em 846 partidas pelos Lakers.
Tido por muitos como um dos maiores jogadores da historia, Elgin Baylor simplesmente nunca ganhou um prêmio de MVP por jogar na mesma época de Wilt Chamberlain e Bill Russell. Uma das primeiras ‘super estrelas’ do esporte, Baylor redefiniu diversas formas de atacar a cesta e jogar a posição de ala. Até hoje, muitos jovens jogadores se inspiram no estilo dele, que é visto como ‘atemporal’.
Em contrapartida, talvez Elgin tenha a historia mais triste e azarada de todos nesta lista. Em sua carreira, ele chegou às finais da NBA sete vezes com os Lakers, perdendo todas para o Boston Celtics. Para piorar a situação, após um começo de temporada em que ele ‘não se sentia mais o mesmo’, ele se aposentou, em 1972, depois de dez jogos. Então, os Lakers venceram 33 partidas consecutivas, um recorde da liga e, finalmente, se sagraram campeões ao fim daquela campanha, sem Baylor.
Honras: 2x MVP (1997, 1999), 14x All-Star, 2x MVP do All-Star Game, 14x Seleção da NBA, Bicampeão Olímpico (1992, 1996), membro dos times de 50 e 75 anos da NBA.
Números na carreira: 25 pontos, 10,1 rebotes, 3,6 assistências em 1.476 partidas pelos Jazz e Lakers.
Com uma combinação de força bruta e agilidade, Karl Malone se destacou nos anos 80 e 90 como um dos jogadores de maior proficiência ofensiva da historia da NBA. Extremamente habilidoso, com um jogo de garrafão bem polido e também um arremesso de média distância fatal, Malone foi ‘o cara’ do Utah Jazz por longos anos, ao lado do lendário armador John Stockton. Por anos e anos, a dupla aterrorizou a liga na temporada regular, mas nunca chegou ao título.
Finalmente, na temporada 1997-98, Malone e o Jazz chegaram à grande final, com os Bulls de Michael Jordan pela frente. No entanto, a equipe acabou derrotada em na série, com diversos momentos marcantes da carreira de Jordan acontecendo no duelo. Inclusive, no decisivo jogo 6, Jordan roubou a bola exatamente de Malone nos segundos finais, antes de realizar o ‘arremesso de sua vida’ e conquistar seu último título na carreira. Ainda em 2004, aos 40 anos de idade, Karl ‘caçou’ um anel de campeão com os Lakers, mas caiu perante aos Pistons nas finais de Conferência, se aposentando pouco depois do revés.
Honras: 11x All-Star, 7x Seleção da NBA, Rookie of the Year (1986), Bicampeão Olímpico (1984, 1992), membro dos times de 50 e 75 anos da NBA.
Números na carreira: 21 pontos, 9,8 rebotes, 2,5 tocos, 1,9 assistência em 1.183 partidas entre Knicks, SuperSonics e Magic.
Um dos grandes pivôs de uma época onde a posição era tida como a mais importante da liga, Ewing era completo. Com determinação e raça de ‘jogo 7’ desde os jogos de pré-temporada até os mais importantes, o camisa 33 foi o grande nome de uma das maiores franquias da NBA, os Knicks, por longos anos, mesmo sem chegar ao título. Sua capacidade ofensiva, ou defensiva, ou de rebotes, ou tocos, ou de arremessos de fora do garrafão, além do seu ‘jogo de post’ refinado, lhe deram destaque e respeito em meio aos grandes.
Porém, em suas duas grandes finais de NBA, ele falhou. Primeiramente, em 1994, os Knicks sucumbiram aos Rockets de Hakeem Olajuwon em uma série épica, que culminou no colapso de John Starks no jogo 7. Inclusive, esta série tem uma grande curiosidade: o jogo 5, que terminou com vitória dos Knicks, teve transmissão interrompida pela televisão devido à fuga de OJ Simpson no dia 17 de junho de 1994. Posteriormente, em 1999, Ewing não participou das finais contra os Spurs de Tim Duncan e David Robinson devido a uma lesão grave de Aquiles na segunda fase dos playoffs.
Alguns nomes ficaram de fora da nossa lista, mas não podem ser esquecidos. Assim, vamos às menções honrosas.
Escreve sobre o que ama. Torcedor incondicional dos Patriots desde a temporada perfeita que não teve final perfeito. Um viciado em jogos de esportes desde seu finado PS1, é apaixonado também por Bruins, Red Sox e Celtics. Tem a felicidade de já ter visto todos os seus times de coração serem campeões. Sonha em um dia entrevistar pessoalmente seu maior ídolo, Patrice Bergeron.
Read more