Andrei Cherny rebate acusações de que o astro dos Clippers teria recebido US$ 28 milhões em acordo sem obrigações
Nesta sexta-feira (12), Andrei Cherny, ex-CEO da Aspiration, negou que a estrela do Los Angeles Clippers, Kawhi Leonard, tenha assinado um contrato de patrocínio de “não comparecimento” com a empresa ambiental.
Cherny declarou ao The Athletic, e também publicou no X, que o contrato “continha três páginas de extensas obrigações que Leonard precisava cumprir” e que a empresa “poderia rescindir o contrato” caso ele não as atendesse.
A polêmica ganhou força após o jornalista Pablo Torre revelar, no programa “Pablo Torre Finds Out“, que Kawhi firmou um contrato de US$ 28 milhões com a Aspiration em abril de 2022, empresa na qual Steve Ballmer, proprietário dos Clippers, havia investido US$ 50 milhões. Jornalistas apontaram o acordo como uma possível manobra para contornar o teto salarial da NBA.
Torre também informou que documentos posteriores mostraram investimento de US$ 1,99 milhão do vice-presidente dos Clippers, Donald Wong, na Aspiration em dezembro de 2022, período em que a companhia acumulava grandes prejuízos e estava em atraso com um pagamento de US$ 1,75 milhão a Leonard.
Ballmer negou qualquer irregularidade em entrevista à ESPN norte-americana e chegou a pedir uma investigação oficial: “As regras contra driblar o teto salarial são importantes para a liga, e eu quero que a liga investigue”.
Adam Silver, comissário da NBA, declarou não ter conhecimento prévio de qualquer tentativa de fraude, mas confirmou a abertura de uma apuração.
A Aspiration entrou em falência em março deste ano, com dívidas estimadas em cerca de US$ 170 milhões.
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